Nois na Fonte Platina - 25/09/2010

Poços - Marco Divisório - Ponto da Cascata - Fonte Platina - Pedágio - Marco Divisório - Poços.

               Bom pessoal, São Pedro ajudou e saímos sábado rumo à Fonte Platina. Fomos até o Marco Divisório, entramos para o ponto da Cascata e seguimos pela trilha no sentido do Pico do Gavião. Depois de uns 10 km viramos à direita no sentido da Fonte Platina, onde as descidas são bem perigosas, mas o visual é muito belo. Saimos no prédio da antiga engarrafadora, refrescamos um pouco, saímos no pedágio e subimos pelo asfato a serra de Águas da Prata. Um pedal bem gostoso pois o clima ajudou, não estava muito seco e nem muito quente.


Calibrando os pneus no posto

Subindo o bortolan



Xiconha

Magoo

Portal do Marco Divisório

Trilha sentido Pico do Gavião


Descida da Fonte Platina



Chiquinho e a Fonte Platina embaixo

As magrelas
Refrescando na fonte natural

               Resumo do pedal: 72,3 km, máx de 63,1 km/h, média de 19,3 km/h em 3h45min de pedal e 5230 calorias.

Caminho da fé - Último dia

Campos do Jordão – Pindamonhangaba – Aparecida

Café da manhã em campos do Jordão

Saída do refúgio para Aparecida, com o Edson e sua linda cadela Clara (pastora suíça)
 Acordamos com um belo dia de sol, seguimos a dica do Edson e não fomos pelo Caminho da Fé, já que ele segue por trilhos de trem e não deve ser muito viável para ir de bicicleta por ali, descemos a serra pelo asfalto, já que tem um bom acostamento..
Depois de nos despedirmos do Edson que foram muito atenciosos conosco, saímos por volta de 07:30 hs em direção a rodovia, pedalamos pela avenida de Campos do Jordão que é plana e saímos da cidade, não demorou para iniciarmos a descida. Logo no inicio, uma parada em um mirante, onde a paisagem era muito bonita. Voltamos a descer a serra e a velocidade era em torno de 40 ou 50 km/h, sem pedalar ou fazer qualquer esforço. A estrada se torna um pouco mais íngreme com um túnel, a velocidade foi boa até chegarmos em um plano onde pegamos uma outra estrada que leva a Pindamonhangaba e Aparecida, neste trecho já voltamos a encontrar as setas amarelas, estávamos novamente no Caminho da Fé.

Saindo de Campos do Jordão



Portal de Campos do Jordão



Mirante com uma vista sensacional



Faltando 40 km pra chegar


Chegando, olha a basílica ao fundo

Chegamos na basílica por volta das 11:00 hs, e a emoção foi grande pois há tempos sonhávamos com esta chegada, realmente a beleza da arquitetura da basílica impressiona, a fé e devoção por Nossa Senhora Aparecida, é algo presente nas pessoas que ali vão, para rezar e agradecer graças alcançadas.



Chegamos, momento inesquecível



 
Valeu o esforço
Fomos até a secretaria da basílica para pegarmos o certificado do peregrino.
A credencial com todos os carimbos e o sonhado certificado

Imagem de N. S. Aparecida
Depois nos dirigimos à rodoviária que não fica muito longe da basílica. Eu e o Alexandre compramos a passagem para São Paulo, pois o carro dele estava em SP e de lá voltaríamos para Poços. O restante voltou com o Waldir, pois sua esposa foi de Zafira buscar a turma. Não tivemos problemas para colocar as  bicicletas no bagageiro do ônibus. Chegamos em São Paulo e pedalamos até a casa do Alexandre, no meio daquele trânsito maluco de São Paulo, mas foi uns 20 minutos somente e sem nenhum problema. Colocamos as bikes no carro e chegamos em Poços por volta das 18:30 hs e deixamos as bikes direto na oficina.
Fiquei impressionado com a organização de todas as pessoas envolvidas com este caminho maravilhoso que percorremos, quero agradecer a todas estas pessoas que nos ajudaram, acompanharam a percorrer este caminho.

Isso aí, 300,77 km

Resumo: 73,3km Máx de 64,4km,  média de 28,4 km/h em 3h50 min e 5.450 calorias.

Caminho da fé - 4º dia

Paraisópolis – Luminosa – Campista – Campos do Jordão


Café da manhã na pousada da praça

Di limpando e lubrificando a bike pra encarar a serra de Luminosa
Saímos por volta das 8 horas da manhã de Paraisópolis, ansiosos pois neste dia encararíamos a tão falada subida da serra depois de Luminosa, (muitos relatos de cicloturistas que já haviam feito o Caminho da Fé, falam desta serra). A saída de Paraisopolis é pelo asfalto e depois de uns 2 quilômetros entra em uma estrada de terra muito bonita, fomos pedalando tranqüilos até chegar na serra de Cantagalo, uma pequena vila situada entre as montanhas.

Saindo de Paraisólpis, no começo da estrada de terra



Todos suados
Subindo a serra  a paisagem muda, algumas araucárias aparecem em torno da estrada, ao passarmos por uma placa de divisa de estado entre SP e MG descemos para Luminosa, na descida paradas para fotos foram inevitáveis, o lugar é lindo com muitas montanhas e o Vilarejo em meio a um vale. È ai que vemos a imponente serra depois da cidade, onde teríamos que subir, já imaginamos que a dificuldade seria grande.

Terminando a serra de Cantagalo

Divisa de estados MG/SP
    Chegamos em Luminosa e depois de carimbar a credencial na pousada (queríamos ter o carimbo de todos os locais por que passávamos) saímos para mais um difícil trecho, a “subida da Luminosa”, porém subimos por uma outra serra menos inclinada, porém mais longa, mas essa dava pra pedalar mais e empurrar menos, e ambas terminam em Campista. Iniciamos a subida com tranqüilidade, subidas íngremes eram acompanhadas de algumas subidas mais sutis, mas sempre estávamos subindo, pedalando e empurrando muito as bicicletas serra acima. No final tinha uma mina d'água e fomos obrigados a nos refrescar. No total, foram 22 km só de subida e quase 1000 m, saindo de 850 m para 1800 m de altitude.

Refrescando antes de terminar a serra


No topo da serra, a cidade de Luminosa fica lá embaixo
 Após muita subida chegamos na pousada Barão Montês que tem o Marcio como proprietário, lugar bacana e muito bonito, a casa que hospeda os peregrinos é de madeira dando um charme especial ao local, e é o ponto mais alto de todo o caminho da fé, com mais de 1850 m de altitude.
Saindo da pousada, pegamos uma descida deliciosa de 4 km pelo asfalto, até voltarmos pra terra, onde tinha mais uns 7 km de subida. Nessa hora o cansaço estava grande, estávamos sem comer nada há um tempão, só nas barrinhas e gel, mas com fé chegamos em Campos do Jordão por volta de 16:00 hs e fomos almoçar no bom petisco, restaurante no centro de Campos, com uma comida deliciosa e barata.

Almoço maravilhoso no bom petisco


Dormimos na pousada Refugio do Peregrino, onde fomos muito bem recebidos pela Marilda que é a proprietária. Na pousada Refugio do Peregrino nos sentimos em casa, além da Marilda seu esposo Edson também estava lá e nos recebeu muito bem, havia mais um peregrino hospedado lá, que fazia o caminho a pé pela quinta vez. Ficamos conversando bastante principalmente com o Edson que nos contou muito sobre o Caminho da Fé e muitas outras coisas sobre a região. Depois de uma boa conversa, fomos comer um lanche na cidade e depois fomos dormir, já imaginando como seria a nossa chegada no dia seguinte na cidade de Aparecida…


Edson e Marilda

Peregrino de Campo Grande/MS que faz o caminho da fé pela 5ª vez


Resumo do 4º dia: 66,9km, Max de 68,5km, media de 9,9km em 7h e 16 min e 6.960calorias

Caminho da fé - 3º dia

Estiva – Consolação – Paraisópolis

               Acordamos cedo e o Xico estava passando mal, com diarréia e vômito, aí o Xico foi de carro até Paraisópolis, e seguimos de bike, eu, Fernando, Chiquinho, Di e o Alexandre, que pegou carona com o Xico mais na frente, pois tinha algumas serras grandes e ele estava sem freio.
              De Estiva até Paraisópolis, são 44 quilômetros com 892 metros de desnível, bem pesado, pois tem uma outra montanha “rompe pernas” para atravessar. Saindo de Estiva, seguindo as flechas amarelas nos postes, vamos atravessa a Rodovia Fernão Dias pela Passarela. 


Na passarela sobre a rodovia Fernão Dias


                Pedalamos tranqüilos até aparecer um longa subida e descobrimos que ali se tratava da Serra do Caçador, serra de respeito a uns 8 km de Estiva, mas a paisagem mostra que a Serra da Mantiqueira é um local maravilhoso, parecemos estar no topo do Brasil. Inesquecível.


Iníco da serra do Caçador



Subindo a serra do caçador com uma vista sensacional da serra da Mantiqueira e a cidade de estiva lá embaixo.
                A descida até a cidade de Consolação é bastante forte e perigosa, muito cuidado. Em Consolação, como tínhamos bastante tempo, resolvemos almoçar na pousada da D. Elza, onde a comida é uma delícia. A cidade é bem pequena, onde foi possível parar na praça e viver a tranqüilidade do interior. Carimbamos e seguimos até Paraisópolis.

Pousada da D. Elza

            De volta à estrada, pegamos um pouco de asfalto, mas o Caminho da Fé logo virou para uma estradinha tranqüila, em meio a vales e pastos de gado, um lugar muito bonito, onde uma ponte tinha caído e fomos obrigados a passar por uma pinguela improvisada. 
Pinguela

              E só pra variar, tinha mais uma serra brava pra enfrentar, mas com fé encaramos mais uma e chegamos em Paraisópolis, onde o Alexandre conseguiu arrumar a pastilha e o Xico estava em repouso, mas bem melhor porque tinha tomado uma injeção. Ficamos na agradável pousada da Praça, http://www.pousada.paraisopolis.com.br/ ,  onde a D. Jandira nos recebeu como se fosse em sua casa, fizemos até um churrasco e um macarrão à noite, valeu a pena ficar por lá.

Terminando a última serra antes de chegar em Paraisópolis

Pousada da Praça

Pousada deliciosa

À noite essa churrasqueira funcionou, pena que a máquina estava sem bateria
D. Jandira e a turma

Resumo do 3º dia: 44km, Máx de 61,2, media de 10,3 km/h em 4h26min e 4.530 calorias.

Caminho da fé - 2º dia

 Pousada da águas - Borda da Mata-Tocos do Moji - Estiva


Saindo da pousada
                 Tomamos um delicioso café da manhã na pousada e partimos para o trecho mais difícil de todo o trajeto, com certeza. Até a cidade de Estiva as subidas são intermináveis e inacreditáveis. O pedal começou tranqüilo, muito sobe e desce, mas nenhuma grande serra de inicio, só uma pequena antes de chegar em Borda da Mata, mas foi tranqüilo. Carimbamos em Borda e seguimos em frente.

Borda da Mata
               Depois
de uns 7 km o bicho começa a pegar, apareceu uma subida nos obrigando a ter paciência para encará-la, esta subida tinha uns 3 km e no meio dela uma casa, com água potável, um ponto de descanso com vista privilegiada e água da melhor qualidade.



Casinha da família Xavier
 

A outra metade que falta. São vários morros piores que tem pela frente.
 

Olha a casinha da família Xavier lá embaixo
              Depois de muita subida encaramos muita descida até a cidade de Tocos do Moji (a cidade é praticamente uma rua), carimbamos  e comemos um lanche, e como era domingo a praça da cidade estava cheia, e tinha até um bingo rolando lá. De Tocos do Moji até Estiva é um verdadeiro “Rompe Pernas”. Resumindo é muita subida. Tem trechos inacreditáveis onde você sobe, sobe e sobe, aí após despencar morro abaixo subimos tudo novamente.
            

Saindo de Tocos do Moji, muita subida


                  Engraçado foi quando uma ambulância e uma viatura de polícia passou por nós no começo de um morro, e quando chegamos no topo vimos os dois carros passando no topo do outro morro do mesmo tamanho, isso depois de uns 15 minutos que passaram pela gente, aí vimos que o negócio é feio mesmo, porque tinha que descer e subir tudo de novo.               
                  E as descidas são muito perigosas, tem que tomar muito cuidado, senão vai pro chão mesmo, tem que descer bem devagar. Após uma dessas descidas, paramos num barzinho, reabastecemos com água e gatorade, porque tinha outro morro igual pra subir pela frente. Descansamos um pouco e encaramos outra subida pesada.


Olha o morro que subimos, descemos, subimos outro igual e tiramos essa foto. No vale fica o barzinho que reabastecemos.
 

Onde vimos a ambulância e a viatura da PM passar quando estávamos no morro atrás
                 É realmente inacreditável, só estando lá pra ver. O trecho é tão forte que a pastilha do Alexandre acabou e ele foi obrigado a seguir no outro dia de carro até Paraisópolis pra ver se conseguia uma outra pastilha, senão o caminho iria acabar pra ele.                Chegamos em Estiva e ficamos na pousada Poka onde lavamos as roupas, tomamos um banho, e fomos jantar.


Jantar e uma cervejinha no restaurante em Estiva
 Resumo do 2º dia: 54,5 km, Máx de 51,5 km/h, média de 9,5 km/h em 5h25min de pedal (tirando as paradas) e 6.870 calorias.