Pousada da águas - Borda da Mata-Tocos do Moji - Estiva
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Saindo da pousada |
Tomamos um delicioso café da manhã na pousada e partimos para o trecho mais difícil de todo o trajeto, com certeza. Até a cidade de Estiva as subidas são intermináveis e inacreditáveis. O pedal começou tranqüilo, muito sobe e desce, mas nenhuma grande serra de inicio, só uma pequena antes de chegar em Borda da Mata, mas foi tranqüilo. Carimbamos em Borda e seguimos
em frente.
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Borda da Mata |
Depois de uns
7 km o bicho começa a pegar, apareceu uma subida nos obrigando a ter paciência para encará-la, esta subida tinha uns
3 km e no meio dela uma casa, com água potável, um ponto de descanso com vista privilegiada e água da melhor qualidade.
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Casinha da família Xavier |
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A outra metade que falta. São vários morros piores que tem pela frente. |
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Olha a casinha da família Xavier lá embaixo |
Depois de muita subida encaramos muita descida até a cidade de Tocos do Moji (a cidade é praticamente uma rua), carimbamos e comemos um lanche, e como era domingo a praça da cidade estava cheia, e tinha até um bingo rolando lá. De Tocos do Moji até Estiva é um verdadeiro “Rompe Pernas”. Resumindo é muita subida. Tem trechos inacreditáveis onde você sobe, sobe e sobe, aí após despencar morro abaixo subimos tudo novamente.
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Saindo de Tocos do Moji, muita subida |
Engraçado foi quando uma ambulância e uma viatura de polícia passou por nós no começo de um morro, e quando chegamos no topo vimos os dois carros passando no topo do outro morro do mesmo tamanho, isso depois de uns 15 minutos que passaram pela gente, aí vimos que o negócio é feio mesmo, porque tinha que descer e subir tudo de novo.
E as descidas são muito perigosas, tem que tomar muito cuidado, senão vai pro chão mesmo, tem que descer bem devagar. Após uma dessas descidas, paramos num barzinho, reabastecemos com água e gatorade, porque tinha outro morro igual pra subir pela frente. Descansamos um pouco e encaramos outra subida pesada.
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Olha o morro que subimos, descemos, subimos outro igual e tiramos essa foto. No vale fica o barzinho que reabastecemos. |
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Onde vimos a ambulância e a viatura da PM passar quando estávamos no morro atrás |
É realmente inacreditável, só estando lá pra ver. O trecho é tão forte que a pastilha do Alexandre acabou e ele foi obrigado a seguir no outro dia de carro até Paraisópolis pra ver se conseguia uma outra pastilha, senão o caminho iria acabar pra ele. Chegamos em Estiva e ficamos na pousada Poka onde lavamos as roupas, tomamos um banho, e fomos jantar.
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Jantar e uma cervejinha no restaurante em Estiva |
Resumo do 2º dia: 54,5 km, Máx de 51,5 km/h, média de 9,5 km/h em 5h25min de pedal (tirando as paradas) e 6.870 calorias.